O regime de apuração do Simples Nacional define como os tributos serão calculados e pagos, levando em conta o momento de reconhecimento das receitas da empresa. Vamos entender as diferenças, os pontos positivos e negativos de cada opção para ajudar você a decidir o melhor para o seu negócio.
No regime de caixa, os tributos são apurados com base no efetivo recebimento das vendas. Ou seja, a empresa só paga impostos sobre o que entrou no caixa, e não sobre o total de notas fiscais emitidas no período.
✅ Impede que a empresa pague impostos sobre valores que ainda não recebeu, o que alivia o fluxo de caixa.
✅ Ideal para negócios com maior inadimplência ou com vendas parceladas, pois acompanha a entrada real do dinheiro.
❌ Pode ser mais trabalhoso para controlar, já que exige um acompanhamento rigoroso do que foi efetivamente recebido.
❌ Se a empresa tiver pagamentos concentrados em meses específicos, pode gerar variações significativas no valor do imposto.
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Produto:
A venda: Uma empresa vende um celular no valor R$ 12.000,00 e a venda é feita parcelada em 12x no cartão.
Forma de recebimento: O recebimento é feito em parcelas em 30, 60, 90 … (assim por diante) … dias
Emissão da nota fiscal: A emissão da nota fiscal será feita informando as parcelas que o produto foi vendido.
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Serviço:
O serviço: Uma empresa academia vende o serviço dela no valor R$ 12.000,00 e o cliente paga parcelado em 12x no cartão.
Forma de recebimento: O recebimento é feito em parcelas em 30, 60, 90 … (assim por diante) … dias
Emissão da nota fiscal: A emissão da nota fiscal nesse caso, poderá ser feita de duas formas:
No regime de competência, os tributos são apurados com base no faturamento, ou seja, no total de notas fiscais emitidas no período, independentemente de o cliente ter pago ou não.